Dia da Mulher!

(texto de José Ouverney, escrito e publicado pela primeira vez em 08 de março de 2010)    (Veja mais textos do autor em http://www.falandodetrova.com.br/ouverneyconverso)
OBS: na foto, mãe Antonia e esposa Henriqueta

     
     Primeiro vem a mãe. É aquele primeiro contato gostoso que já começa intrauterinamente. Depois vem a professora... Quem é que não se lembra de sua primeira professora? E das outras que a sucederam...  Em seguida vêm as namoradas, as grandes paixões.  Bem, estou me referindo ao homem; esse ser que nem sempre consegue captar a grandiosidade das mulheres que fazem parte de sua vida e o ajudam a transpor barreiras às vezes inimagináveis.

     Dia Internacional da Mulher!  Muito justo. Saudemo-la com todo nosso fervor.  Seja com flor, com versos, com jantar... Ela sempre haverá de retribuir, com um sorriso que só mesmo a mulher sabe como fazê-lo.

     Os poetas nunca deixam de dedicar-lhe versos, e postaremos abaixo alguns exemplos, para marcarmos este 8 de março, Dia Internacional da Mulher, de forma muito especial.  Sua força se revela, aqui, nos versos da própria mulher:

Uma lágrima, sequer,

eu vi no adeus...Nem depois.    

Não faz mal...eu sou mulher,

posso chorar por nós dois!

Divenei Boseli - São Paulo

 

     Tem  jornalista que, afeito a cobrir eventos, traça uma imagem diferente ao descrever a figura feminina:

 

Faço festa, estouro fogos

para ti, mulher querida,

campeoníssima dos Jogos

Regionais de minha vida!

João Paulo Ouverney

 

     O magnífico trovador João Freire Filho, do Rio de Janeiro, atribui tanta perfeição à personagem em pauta, que chega a duvidar de sua real existência.

 

Pura, meiga, olhar risonho...

Mais linda que outra qualquer...

Meu Deus! a mulher que eu sonho...

é um sonho...não é mulher!..

 

     E ela tem tanta consciência de sua magnitude que, até nas entregas, tem um jeito muito nobre de declarar-se vencida, como nos faz crer Carolina de Castro:

 

Sou austera e destemida

quando o momento requer.

Mas, nos teus braços, vencida,

sou simplesmente mulher!

 

     Como esquecer essa verdade apregoada pelo poeta Osmar Godinho, demonstrando seu inconformismo diante das guerras que abalam o planeta Terra?

 

Em paz o Mundo estaria

se governassem a Terra

apenas mães que algum dia

perderam filhos na guerra!

 

     E aqui ficaríamos, por dias e dias, exaltando-a, mas o espaço é exíguo. Encerro com esta trova de minha autoria, com a qual te abraço e te saúdo nesta data, Mulher!     Em especial, as jornalistas pindamonhangabenses aniversariantes da semana: Kátia Dubsky (7 de março) e Daniela Bairros (10), bem como minha esposa Henriqueta e minha mãe Antonia.

 

Mulher, tu vens da magia;

mulher, és tão magistral,

que, para nós, todo dia

é teu Dia Universal!