Ederson Cardoso De Lima, nasceu no dia 16 de março de 1937 em Itaperuna/RJ. Começou a participar de eventos literários ainda na década de sessenta. Conquistou muitos prêmios e muitas amizades no decorrer da jornada. Fazia parte da UBT de Niterói., cidade onde residia e veio a falecer, no dia 22 de agosto de 2012. Incrivelmente, o ano em que mais premiou foi o de seu falecimento. Vide abaixo.
nos verdes braços do mar!
Ah! Quem sabe o contador, (6º lugar em Maranguape - 2012)
por trás dessas contas frias,
também não vibra de amor,
compondo ou lendo poesias!
Coração inconsequente, (co-vencedora em Taubaté - 2012)
ela não volta jamais:
- tornou-se bruma presente
em meus conflitos mentais!
Pelos milhões que consome, (co-vencedora no Rio de Janeiro - 2012)
nessa matança diária,
meu protesto é contra a fome,
essa fera planetária!
Fala ao “bebum” que cochila, (Menção Honrosa no Rio de Janeiro - 2012)
E se lamenta a seu lado:
- meu amigo, não vacila,
estás no velório errado...
Nosso ranchinho foi messe
de muito amor e poesia... (Menção Honrosa âmbito estadual - Niterói 2011)
Hoje a saudade amanhece
no canto em que ela dormia!
Eu sou quem anula planos
(os grandes planos, talvez).
Rainha dos desenganos,
o meu nome é timidez!
Quase sempre não se nota,
pois o sucesso despista:
existe muita derrota
rotulada de conquista!
Quem meditar por instantes,
certos conceitos refaz.
O mais caro dos brilhantes
não vale o brilho da paz!
O café - fonte de renda -
traz-me o tempo de meus pais:
Fui menino da fazenda
no Brasil dos cafezais!
"Quem sabe ela quer voltar..."
Meu coração não se emenda,
pois não consegue riscar
seu nome de minha agenda!
Nessa angústia desmedida,
ficou mais do que provado:
eu só me encontro na vida,
se me encontrar ao seu lado!
Os pensamentos dispersos
agora tomaram jeito,
pois a musa de meus versos
divide comigo o leito!
No ciúme que nos cega
sem que possamos detê-lo,
nosso amor sempre navega
entre o sonho e o pesadelo!
TROVA DE BOM HUMOR
Somente a troco da “bóia”
trabalhava o comilão.
E foi com essa tramóia (13º lugar Friburgo 2005)
que quebrou o seu patrão.