MARIA IDALINA JACOBINA, paulista de Cruzeiro/SP, Vale do Paraiba, além de trovadora, foi uma grande escritora de novelas radiofônicas. Nascida em 13 de dezembro, residia no Rio de Janeiro.
Eu trago, de alma ferida,
em meu rosto, a deslizar,
uma lágrima que a vida
já se esqueceu de enxugar.
Na santa filosofia
que São Francisco pregou, (M. Honrosa em Taubaté - 1965)
quanta luz, quanta alegria
por este mundo espalhou!
Em meu viver solitário, (16º lugar em Bandeirantes/PR - 1965)
acreditei, por desgraça,
que as contas do meu rosário
fossem repletas de graça!
Não sei... de manso tu falas, (9º lugar em Nova Friburgo - 1970)
com tanta graça e pudor,
que, mesmo quando te calas,
sinto a presença do amor!
Brinca o destino comigo
e, nessa angústia pungente, (20º lugar em Nova Friburgo - 1971)
eu não encontro um amigo
no meio de tanta gente!
Teus conselhos, tão prudentes, (2º lugar Rotary Club de Madureira/RJ - 1971)
eu os achei sem valor...
Somos, todos, uns dementes,
quando se trata de amor!
A angústia de muita gente (3º lugar Rotary Club de Madureira/RJ - 1971)
consiste nesta verdade:
buscar, inconscientemente,
a própria felicidade!