ANTONIO MESSIAS DA ROCHA FILHO, filho do ex-combatente Antonio Messias da Rocha e da professora Maria José de Souza Rocha, nascido em Ritápolis/MG a 17 de março de 1945, costuma dizer que é "funcionário público por necessidade e poeta e jornalista publicitário por vocação". Mas também tem destaque como compositor. Figura no rol dos grandes trovadores, o que pode ser facilmente atestado pelo nível de seus trabalhos. Conviveu com Colbert Rangel Coelho, João Rangel, Roberto Medeiros, Antônio Carlos Teixeira Pinto, Manoel Costa, Sinval Cruz, José Carlos de Lery, Hegel Pontes e muitos outros.
"Magnífico Trovador" em Nova Friburgo desde 2018. Conquistou o título com as três trovas seguintes:
Menção Honrosa em 2016
A semente até parece
morta na cova em que é posta
e a terra sempre oferece
a vida como resposta.
1º Lugar em 2017
Para fugir do cansaço,
ensinou-me um velho monge,
que uma pausa a cada passo,
sempre nos leva mais longe!
1º Lugar em 2018
Sempre o povo impõe seu veto,
quando a cegueira de um rei
cria trevas por decreto
e apaga as luzes da lei!
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OUTRAS:
Quando a paixão foge à norma,
a razão com maestria
rege a orquestra que transforma (1º lugar Academia Mageense 2014)
nosso amor em sinfonia.
O nosso amor eu contemplo
dessa forma simbolista:
foi um fiel no meu templo
e, no teu templo, um turista...
Se a saudade me consome (1º lugar em Magé)
e alimenta a minha dor,
lembrando apenas teu nome
eu mato a fome de amor!
Vejo a varanda sem rede, (5º lugar Conc."Falando de Trova/2011)
silêncio no casarão, (Tema "Saudade)
e os retratos na parede
parecem vivos... não são...
Angústia: o último tomo, (M. Especial Nova Friburgo - 1971)
última página, fim.
Os sinos dobram e é como
se eles dobrassem por mim...
A imensidão é por certo,
uma questão de lugar:
descobri que era um deserto
o que pensei que era um mar...
Não é mister ser arguto
para encontrar a verdade:
-quem não semeia um minuto
não colhe uma eternidade".
Vi na árvore fendida,
morta em meio à tempestade,
que um raio de luz na vida
nem sempre é felicidade"...
Cedo demais minha cãs
brotam em brumas de outono:
são as mudas temporãs
das sementes do abandono.
ALGUMAS DE HUMOR:
No buteco do Zé Galo
tanto a sujeira se agrupa,
que servem bife à cavalo,
com mosquito na garupa!
Depois de ter condenado
o bicheiro Zebedeu,
o juiz saiu apressado
para ver que bicho deu...