Olhar triste, é o da criança,
que olha a vitrina, e em segredo,
chora a morte da esperança
ante o preço de um brinquedo!
A esperança é o lenitivo
dessa espera em que, tristonho, (6º lugar Friburgo, 1989)
sei apenas que ainda vivo
pelos versos que componho.
Perco a calma se demoras...
Mas chegas e, ao te abraçar, (Menção Honrosa em Rio Novo/MG - 1988)
quisera reter as horas...
fazer o tempo parar...
Mulata do "ôba-ôba"
Sambando nas gafieiras
nunca viu tanta "mão boba" (6º Lugar - Cachoeiras do Macacu 1977)
grudada em suas cadeiras...