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O RONCO (escrito em 18.11.2006)
Quantas vezes você já não ouviu falar de um casal que se separou por causa do ronco? Embora as pesquisas não apontem, o ronco é a causa mais comum das separações, quer direta ou indiretamente. Um exemplo: a mulher, não suportando mais ouvir a “barulheira” do marido, vai até a janela pegar uma brisa ou olhar a lua. Na janela em frente existe alguém também entediado por algum motivo. E uma nova história começa!
Mas, humor negro à parte, o mais comum é a mulher começar a fazer comentários de forma pejorativa, com as vizinhas. As conseqüências são lamentáveis porque, quando o casamento não termina, fica uma droga, além do que as chances do “réu” faturar aquela vizinha gostosa ficam reduzidas a zero.
Mas, deixando o machismo de lado, forçoso é confessar que na maioria dos casos a mulher tem razão; Veja este caso:
“Casamento é mesmo o fim
– ela diz, no seu enfado: -
quem suspirava por mim
agora ronca ao meu lado!”
ARLINDO TADEU HAGEN
Esse é Tadeu, talentoso trovador mineiro, que parece ser um especialista no assunto. Veja este outro exemplo, também de sua lavra:
A mulher baixa o moral
do marido roncador:
- nem sempre o ronco é sinal
de potência no “motor”!
E há muitos outros exemplos que poderíamos ficar aqui enumerando mas... e se ocorrer de, através desta leitura, alguns casais cismarem de separar-se também? Não quero ser responsável pela infelicidade de ninguém!
Assim sendo... melhor parar por aqui. Antes, um conselho com intuitos conciliatórios:
Não convém ficar na bronca
nem viver em sobressalto:
quem dorme ao seu lado ronca?
O jeito é roncar mais alto!