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O trovador Jota Carlos de Jesus residia em Saquarema/RJ e faleceu no dia 16 de novembro de 2017. Poeta competente, de extrema humildade, que sempre me honrou com sua preciosa amizade. Natural de Itabaiana, Sergipe, onde nasceu no dia 04 de junho de 1947, residiu por aproximadamente vinte anos em Saquarema/RJ, cidade que ele brilhantemente representava em concursos literários.
(na foto, Jota de Jesus é o terceiro,
ladeado por José Ouverney, Ronnaldo Andrade e Pedro Mello)
TROVAS DE JOTA DE JESUS
Neste mundo de discórdia, (Menção Honrosa em Cantagalo 2017)
quando me sinto inseguro,
rogo a Deus misericórdia
e encontro o Porto Seguro.
Densa bruma sobre a serra
lembrando da noiva o véu,
é benção que chega à Terra (Mençao Especial em Nova Friburgo 2016)
trazendo um pouco de céu!
Buscando em Deus SAPIÊNCIA, (covencedor em C. Goytacazes 2016)
sigo minha trajetória.
Encontro no amor a essência
para escrever minha história.
A receita é eficaz
e sem contraindicação. (Menção Especial em Cantagalo 2016)
O sorriso sempre traz
benefício ao coração.
À procura de algo mais,
levanto, abro a porta e saio... (covencedor em Cambuci 2015)
A vida é curta demais,
não há tempo para ensaio.
Minha fonte de alegria,
meu amor, minha paixão... (covencedor âmbito local, Saquarema 2015)
Tu és, ó doce poesia,
da minha vida a razão!
Que o nosso amor, sem igual, (covencedor em Cantagalo 2015)
tenha a durabilidade
mais ou menos tal e qual
o tempo da eternidade.
Pelos erros do passado,
Os dias contados temos... (Menção Especial em Ribeirão Preto 2014)
O pênalti foi marcado,
Na marca da cal vivemos...
Teus erros posso perdoar (Menção Especial em Cantagalo 2013)
do fundo do coração.
Difícil é apagar
as marcas da ingratidão.
Veste-se de bruma a serra,
na mais doce timidez,
antes que o sol chegue à Terra (covencedor em Taubaté 2012)
e veja sua nudez...
Um sorriso de criança
e o desabrochar da flor
trazem ao mundo esperança, (covencedor em C. Goytacazes 2012)
sob a inspiração do amor!
Sobre o mar de Saquarema, (6º lugar âmbito local, Saquarema 2011)
os versos ao pôr-do-sol,
dão forma ao mais belo poema,
traduzido no arrebol!
E por falar em destino,
seus caminhos desconheço. (covencedor em Santos 2011)
Como entender o divino
se nem o humano conheço?