Manoel Cavalcante de Souza Castro - Pau dos Ferros

     Manoel Cavalcante de Souza Castro, nasceu no dia 03/04/1990 em Pau dos Ferros-RN. Enveredou no mundo da poesia com o lançamento do seu livro intitulado "Um Caçuá de Cultura" em 2007. Escreve qualquer gênero de poesia, sempre com extraordinário êxito. Com muitos livros publicados. Como trovador, não poderia ser diferente. Observem, pela sequência baixo, que no espaço de cinco anos ele obteve quatro incríveis segundos lugares em Nova Friburgo O precioso título de "Magnifico Trovador" (três classificações consecutivas de 1º a 10º) já poderia tê-lo obtido em 2016, quando ficou em 11º lugar. Mas em 2019, com toda justiça, finalmente o jovem poeta alcançou o galardão e entrou para o time dos "seletos" em Nova Friburgo, versando sobre os temas PAUSA, DECRETO e CIÚME. Um dos nomes mais promissores da poesia brasileira e um grande orgulho do Nordeste.

Tão forte nós nos beijamos,
tanta posse e intensidade,
que eu não sei se o que matamos     (2º lugar Nova Friburgo 2019)
foi ciúme... ou foi saudade!
 
Se a razão me impõe seu veto
de ir no rumo de teus passos,
meu peito rasga o decreto
e eu cumpro a Vida em teus braços!    (2º lugar Nova Friburgo 2018)
 
É pausa... sinal fechado...
e, para o artista de rua,
a vida é um simples trocado    (2º lugar Nova Friburgo 2017)
que ele trocou pela sua!

 
Deixei meu chão (sem aceno)...     (M. Especial Nova Friburgo 2016)
e olha a besteira que eu fiz;
passei de um poeta pleno
para um humano infeliz!
 
Morre o amor...e, em árduas cenas,     (2º lugar Nova Friburgo 2015)
toda a herança que eu carrego
é a dor de ter sido apenas
um descuido do seu ego.
 
Dos becos do amor mendigo,     (M. Honrosa Nova Friburgo 2014)
meu olhar triste, em passeio,
vagueia implorando abrigo
nas portas do peito alheio... 

Pode ir embora, querida...
Que eu guardo a dor compulsória    (M. H. Niterói - 2011)
de ter que arrancar da vida
quem tatuei na memória.

A velhice, em tom sarcástico,
gosta de mostrar que sou
restos de sonhos de plástico
que o trem do tempo esmagou.

Sua imagem, na lembrança,
em mim se consolidou
num retrato de esperança
que a vida não revelou... 

Trinam pássaros nos galhos,   (1° Lugar- Caicó-2009 )
a brisa é leve e sombria;
a aurora sobre os orvalhos,
abre as cortinas do dia.

Se foi feitiço ou segredo,
pra mim não adianta, é tarde!
Quando alguém ama com medo,
esculpe um amor covarde!

Tantas lágrimas na face
de tantos que a vida ignora.       (5° Lugar- Caicó-2009 âmbito estadual)
E cada aurora que nasce,
é apenas mais uma aurora.

Ser literato ele soube,
com "Os Sertões", obra lendária.    (3º lugar Cantagalo, tema "Euclides")
Foi tão grande que não coube
numa escola literária.

-Já passaste, Primavera?!
Nenhuma flor me marcou!              (1° Lugar, Concurso Virtual )
Querendo ser quem eu era,
nunca mais fui quem eu sou...

Quando a família é rompida
por atos cegos, tiranos,
deixa destroços de vida,
restos de seres humanos...

A brisa bateu na porta
naquela noite abatida...
Trouxe uma esperança morta
pra minha face sem vida...

Pela dor da decepção     (Fonte: Mensagens Poéticas)
eu já me recuperei,
só falta a devolução
de um amor que eu te entreguei!