Creusa Cavalcanti França nasceu na cidade de Piraju, estado de São Paulo, em 10 de outubro de 1938.
Aos 13 anos de idade mudou-se para Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, onde radicou-se. Graduou-se em Letras Clássicas pela Faculdade de Filosofia e Letras de Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1953. Poeta, ensaísta, contista e atuante no meio cultural de sua cidade, Creusa fez vários cursos de extensão universitária, entre eles o de teoria literária, museologia, psicologia aplicada e línguas francesa e inglesa. Foi professora de latim, língua portuguesa, francês, literatura brasileira e portuguesa.
Desde jovem, Creusa começou a escrever poesia e escreveu apresentações e prefácios para livros como para O mundo em prosa e verso, de Carlos Rocha; Sabiá de dois cantos, de Aymar Mendonça Lopes; Fragmentos de mim, de Francisco Piedade. Participou de antologias coletivas como Encontros 55, 1980; Poesia em Juiz de Fora s/d; Retrato no Espelho, 1981.
Creusa foi membro-fundadora da Academia Juiz de Fora de Letras; sócia da Associação de Cultura Luso-Brasileira e da Sociedade Brasileira de Geografia-RJ.
Publicações da autora: Doze obras, entre elas, Retalhos de ilusão, 1977; Manhã do tempo, 1982; Na estréia das horas, 1989, com prefácio de Maria de Lourdes Hortas. (Dados acima extraídos do site http://www.allaboutarts.com.br)
Creusa Cavalcanti França era filha de Narcizo César Cavalcanti e Arceste Artini Cavalcanti e faleceu em Juiz de Fora no dia 29 de maio de 2013.
A graça da meninice
- época de ouro da idade –
vai-se embora na velhice (Belo Horizonte 2007)
mas perdura na saudade.
O adorno mais delicado
que ostenta meu coração (Belo Horizonte 2007)
traz a graça do passado
quando tudo era ilusão.
Quando a sorte nega abrigo (Belo Horizonte 2006)
e nos traz desolação,
há, sempre, num gesto amigo,
quem nos abra o coração.
Só existe enlace perfeito,
unindo dois corações,
se houver amor e respeito
às juras e às intenções.