Sebas Sundfeld

           www.falandodetrova.com.br/sebas

     SEBAS SUNDFELD, nascido Sebastião Alício Sundfeld no dia 05 de julho de 1924, é natural de Pirassununga/SP. Ilustre professor, musicista, orador e poeta.    Publicou mais de uma dezena de livros, sendo quatro de trovas.
  
            Faleceu neste 27 de julho de 2015, aos 91 anos, Mudou-se para Tambaú/SP no ano de 1949. É um nome portentoso na cultura local. Além de professor, foi Vereador, fundou a Biblioteca Pública, que tem seu nome como patrono; criou os símbolos do município de Tambaú: o Brasão Heráldico, a Bandeira e a letra do Hino. Foi agraciado com o título de "Cidadão Honorário".
           
         
Faleceu no dia 27 de julho de 2015, a0s 91 anos. Seu currículo extenso é o fiel demonstrativo de quem escreveu também uma linda página na história da Trova brasileira, deixando um legado precioso de composições e de serviços prestados.

 

Nem escrito, nem falado,
porém fácil de entender,        01)  (M.H. SãoJoão da Boa Vista 1994)
é o silêncio do recado
que um olhar sabe dizer.

 

Nem escrito, nem falado,
porém fácil de entender,         02)  (M.H. Bandeirantes 2002)
é o silêncio do recado
que um olhar sabe dizer.

Nem escrito, nem falado,
porém fácil de entender,            03) (M.E. Pindamonhangaba 2003)
é o silêncio do recado
que um olhar sabe dizer.

No grand-prix da temporada,       01) (Menção Especial Porto Alegre - 1993)
deu sufoco divertido:
- Ela, pronta pra largada...
- Ele, de motor fundido!!!

No grand-prix da temporada      02)(Tema Livre: Menção Especial Garibaldi/RS 2002)
deu sufoco divertido:
- Ela, pronta pra largada...
- Ele, de motor fundido!

No amor minha aprendizagem             (Venc. São João da Boa Vista 1995)
com tantos erros se fez,                       (ganhou também o troféu "Menestrel da Trova", como uma das cinco melhores trovas líricas do ano de 1995)
que não tenho mais coragem
de aprender tudo outra vez!

Minha saudade, com calma,         (Menção Especial em Rio Novo/MG - 1988)
às vezes vem me dizer
tudo aquilo que minha alma
queria tanto esquecer...

Necessita de largueza
meu destino visionário:
-- sou peixe de correnteza...
não nado em águas de aquário.

Uma vaidade arrogante
bem merece a hipocrisia
intencional e farsante
da mentira que a elogia.

A trova, penso e presumo,
com o seu fascínio estranho,
faz do infinito um resumo,
sem diminuir-lhe o tamanho!

Uma vingança resume
sentimentos de rancor.
Mas, vingança por ciúme...
é declaração de amor!

A quem o atalho interessa,
porque prefere ir sozinho,
pode chegar mais depressa...
mas pode errar o caminho!

Dos versos a excitação
tem, no enlevo que extasia,
delírios de inspiração...
volúpias de poesia!

Veja por esta faceta
a verdade nua e crua:
- Dos amores de sarjeta
nascem os filhos da rua.

Escolha o lugar que ocupa,          (Menção Honrosa UBT Rio de Janeiro - 1986)
pensando nesta lição:
- quem cavalga na garupa,
não tem as rédeas na mão!

A lição mais aprendida
que o dia-a-dia contém,               (Menção Honrosa UBT Rio de Janeiro - 1986)
é que a escola desta vida
não dá férias a ninguém.

Gemas intelectuais!...
Tal hipérbole reflete
certas "gemas imortais"
de "acadêmico omelete".

Mim, índio, acha esquisita
a moda de uso mudado.
Índio quer roupa bonita...
branco quer andar pelado!