Cidoca: uma perda irreparável - 07.05.2015

CIDOCA:  UMA PERDA IRREPARÁVEL...
(na foto, Cidoca prestigiando o lançamento de meu livro "Brincando de Poeta", em 1999, na Biblioteca de Pindamonhangaba)

 

            Faleceu no dia 07 de maio e foi sepultada às 16,30h. do dia 08 no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí/SP, a queridíssima amiga trovadora MARIA CAMPOS DA SILVA VELHO, popularmente conhecida como “Cidoca”.

            Nascida em 15 de agosto de 1920 em São Luiz do Paraitinga, de descendência portuguesa, era viúva do também poeta, Cel. Renê da Silva Velho.

            Tinha fortes laços afetivos com Pindamonhangaba, a cujos eventos literários comparecia com grande frequência. Era membro efetivo da cadeira nº 24 da Academia Pindamonhangabense de Letras e também da cadeira nº 28 da Academia de Letras de Campos do Jordão.  Era, até então, a mais antiga trovadora em atividade no Brasil.
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            Cidoca, esteja onde você agora estiver (seguramente em um lugar à altura de suas excelsas virtudes), saiba que deixou uma grande saudade e uma profunda tristeza em meu coração. Extremamente educada e gentil para com todos, sem querer utilizar o chavão tradicional mas sem poder evitá-lo, você deixa uma impreenchível lacuna nos corações de todos nós. Muito obrigado pela honra que me deu de partilhar a sua amizade e carinho.
           
            Adeus.  A Deus!
 

 

DUAS TROVAS DE CIDOCA:

Tu mentes e eu te proponho
que continues mentindo,
pois alimentas meu sonho
e eu continuo dormindo...

Toda mãe é para o filho
como a luz que se propaga:        
só se avalia o seu brilho!
quando a luz, por fim, se apaga!

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