A “VIZINHANÇA” DE RODOLPHO ABBUD!
Quem não conhece Rodolpho Abbud, indubitavelmente não sabe o que está perdendo. Carismático ao extremo, excelente coração, humilde, carinhoso, do alto dos seus mais de 80 anos bem vividos, ostenta uma energia inacreditável.
Fundamentado na amizade e no carinho que tenho por ele, permito-me fazer esta brincadeira com aquele a quem chamo de "Míster Jogos Florais".
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Já vi pessoas gostarem de vizinhos mas, convenhamos, gostar apaixonadamente, igual ao nosso querido “Ícone da Trova” Rodolpho Abbud, é tarefa impossível. Se você duvida, acompanhe comigo. Estas são apenas algumas amostras, rs:
Perdendo o noivo querido,
não perde tempo a Glorinha...
E vive atrás de um marido:
- o marido da vizinha...
Chega da farra... e estremece, (Nova Friburgo 1991)
pois da rua percebeu
que o vizinho não se esquece
da mulher que ele esqueceu...
Com seu jeitinho atrevido,
não quer ficar solteirinha... (Rio de Janeiro 1994)
E anda à caça de um marido,
nem que seja o da vizinha!...
Diz, em segredo, na venda:
"O meu marido acabou!..."
- E houve uma briga tremenda: (Nova Friburgo 1998)
- A vizinha concordou!...
O marido era um "Moleza" (Nova Friburgo 2000)
Tanta preguiça ele tinha ...
Mas corria com presteza ...
Para ajudar a vizinha!
Dando um susto na mulher,
chega em casa bem cedinho... (Nova Friburgo 2005
- Nem imagina sequer
o susto de seu vizinho!
Não há analista que explique (Porto Alegre 2009)
no enterro, à pobre viuvinha:
Bem maior que o seu chilique
era o choro da vizinha!
Para aquecer sua vida,
ela tem, sempre à noitinha, (Nova Friburgo - 2011)
além da boa batida,
canja quente da vizinha!