VULMAR COELHO nasceu em San'Ana dos Ferros/MG, filho de Pedro Coelho e Emília Pinto. Mudou-se para Juiz de Fora, onde deu andamento aos estudos. Jornalista, professor, foi também Juiz de Paz e Prefeito. Fez parte da Academia de Letras de Juiz de Fora. Vários livros publicados, entre eles, "Penumbra" e "Cântaro Partido".
Muita gente, toda gente,
que aparenta ser feliz,
não diz aquilo que sente,
ou nunca sente o que diz. . Teus olhos têm tanta luz
que eu, pobre de mim! não nego, depois que os meus neles pus, de amor por ti fiquei cego. . Quem para e põe-se a escutar
os cães que latem na estrada, diz o rifão popular, não chega ao fim da jornada.
que aparenta ser feliz,
não diz aquilo que sente,
ou nunca sente o que diz. . Teus olhos têm tanta luz
que eu, pobre de mim! não nego, depois que os meus neles pus, de amor por ti fiquei cego. . Quem para e põe-se a escutar
os cães que latem na estrada, diz o rifão popular, não chega ao fim da jornada.