nasceu em 15/01/1938, em Taquaraçu de Minas - MG, filho de Raimundo das Chagas Quintão e Rita da Cruz Chagas Quintão.
Profissionalmente é Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, aposentado.
Tradicional dirigente de Entidades Literárias, tais como Academia Municipalista de Letras e União Brasileira de Trovadores. Autor de vários livros jurídicos e literários.
Não permitas que a aquarela (3º lugar em Belo Horizonte - 1987)
de sonhos te desaponte;
pode ser miragem bela
a promessa do horizonte!
Lá, muito além do horizonte,
onde a vista nada alcança,
deve estar, por certo, a fonte
dos meus sonhos de esperança!
Com várias formas e cores
em versos de rimas calmas,
a trova é “vaso de flores”
posto à janela das almas!
Você do tempo é senhora,
pois jamais revela a idade:
os anos vêm, vão-se embora
sem levar-lhe a mocidade!
Afaste sempre a tristeza
de uma doença sofrida,
cante o milagre e a beleza
do sopro de sua vida.
Mãe é ser fonte de vida,
de amor e de inspiração;
é luz, é porto, é guarida
na alegria e na aflição.
No tom do verso contido
revela a trova a missão:
exalar arte e sentido,
perfumando a ilusão.
Eu quero da juventude
os arroubos conservar;
fazer dela uma virtude
permanente para amar.
Hei de entender, não sei quando,
cada surpresa da vida:
a má nos fica sangrando
e a boa é sempre esquecida.
Negro gemeu na senzala,
de banzo e mágoa servil;
e fez-se raça que embala
a cultura do Brasil.
Meu caro amigo fiel,
espelho velho e surrado
muda esta imagem cruel,
volta comigo ao passado!
HUMORISMO:
Tem a moça recatada
de preconceitos um monte, (1º lugar em Belo Horizonte - 1987)
mas no namoro, animada,
quer ir além do "horizonte"!
............................................
NOTA = Dados biográficos extraídos do site solweb-5.tjmg.jus.br e trovas enviadas pelo trovador Olympio Coutinho. Aluízio e Alberto pertencem à UBT, seção de Belo Horizonte.