Até breve, amigo!

ATÉ BREVE, AMIGO!

Quanta vez, junto a um jazigo,
alguém murmura de leve:
— Adeus para sempre, amigo!
E diz-lhe o morto: — Até breve!
BELMIRO BRAGA
(extraída do livro "Cem Trovas de Belmiro Braga" - Coleção "Trovadores Brasileiros")

Camino del cementerio
se encontraron dos amigos:
Adios – dijo el vivo al muerto.
Hasta luego! – El muerto al vivo.
FRANCISCO J. DE HOYOS
(do livro "Mi Primer Libro", pg. 36, Sevilha/Espanha - 1873, segundo Eno Teodoro Wanke que, aliás, acredita que a trova seja apenas uma tradução e não criação de Belmiro, conforme consta).