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EDITORIAL DA UBT NACIONAL - março/2019
(por Domitilla Borges Beltrame - presidente da UBT Nacional)
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Temos insistido na implantação do Projeto JUVENTROVA, na certeza de sua importância para o crescimento da UBT.
Palestras e concursos nas escolas não deixam de ser uma boa iniciativa, mas se nestas escolas não houver uma continuação
com os jovens, se nós não os trouxermos para fazer parte da UBT, pouco adianta.
Relendo o Informativo da Seção São Paulo de setembro de 1983, redigido pelo saudoso Izo Goldman, encontramos esta notícia:
"No Concurso de Trovas de São Paulo recebemos trovas de três escolas onde as professoras incentivaram seus alunos a concorrer e, inclusive, ensinaram a fazer trovas em sala de aula. Em Tambaú, no II Concurso Nacional de Trovas, havia um tema: BRINQUEDO, destinado exclusivamente a crianças. Vejam só algumas trovas premiadas neste tema:
A - A filosofia e a verdadeira lição dada por CARLOS HENRIQUE B. ROCCO:
Brinquedo caro dá medo,
nem serve para brincar;
sempre que eu pego o brinquedo,
minha mãe manda guardar...
B - O ritmo e a perfeição de acentuação da trova de ÉRICA PATRÍCIA ULIANA:
Meu brinquedo preferido
é pular amarelinha
no cimento colorido]da calçada da vizinha...
C - O 'achado' na ingenuidade desta trova de SUELI APARECIDA VOLTARELI:
Eu ganhei um lindo ursinho,
ele tem um dente só.
Seu rosto é bem coradinho,
igual ao da minha avó!"
Hoje eu pergunto: onde estão estes ganhadores do concurso? Pindamonhangaba e Ribeirão Preto há mais de 20 anos
promovem concursos de trovas, como tantas outras Seções. Quantos jovens classificados entraram para a UBT? Nenhum.
Por isso, minha INSISTÊNCIA: há que se fazer palestra, ensinar trovas nas escolas, mas o mais importante é fazer uma
ficha dos jovens, convidando-os a ingressarem na UBT, para formarem a ala jovem à qual demos o nome de "Juventrova".