JULIMAR ANDRADE VIEIRA nasceu em Teixeira/PB, a 01 de julho de 1949, filho de Júlio Rodrigues Vieira e Heronides A. Vieira. Mudou-se, depois, para Caicó. É advogado e reside atualmente em Aracaju/SE.
Sofro sede, fome e peste,
sem saber o que é dinheiro;
mas não troco o meu Nordeste
pelo Rio de Janeiro...
Nada expressa mais tristeza,
nem há vida mais tristonha,
que a de quem sofre a pobreza,
sem realizar o que sonha...
Volta, cigana bonita,
tu, que leste a minha mão.
Volta! Teu laço de fita
prendeu-se ao meu coração.
Não gosto de estardalhaço,
nem sou de fazer barulho,
mas tudo de bom que faço
me deixa um pouco de orgulho. (SJC 2016)
Não quer para si, não faça (SJC 2016)
o mal a outra pessoa.
Quem vive a fazer trapaça
a si mesmo amaldiçoa.
Cumpre bem a sua norma (2º lugar Maranguape 2015)
em prol da sociedade
o jornalista que informa
sem distorcer a verdade.
Tem mar morto, mar azul, (Cachoeira do Sul 2015)
mar de toda qualidade.
Em Cachoeira do Sul,
um mar de felicidade.
Quem erra e assume o que faz (SJC 2014)
revela autenticidade,
mas pouca gente é capaz
de ter tamanha hombridade.
Ser pobre não é defeito.
Falta, apenas, quem lhe ajude. (SJC 2014)
O que mostra o bom sujeito
é sua boa atitude.
HUMORÍSTICA
O teu narigão vermelho,
que parece um pimentão,
espanta qualquer espelho
que não sofra da visão...