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ESTUDO E TREINAMENTO
O poeta nasce feito? Quase. Nasce com uma competência natural, a que geralmente chamamos “dom”. Esse “dom” distingue-o como uma pessoa sensível, criativa, capaz de utilizar a palavra como matéria-prima da arte. O poeta precisa, entretanto, ajudar a natureza, complementando o “dom” com as ferramentas proporcionadas pelo estudo e pelo treinamento. O estudo lhe fornece a indispensável bagagem cultural; o treinamento lhe permite aprimorar a técnica. Isso significa que ninguém fará poesia de boa qualidade sem que se empenhe num constante e disciplinado exercício de aprendizado.
Consulta frequente a bons manuais de linguagem e de versificação; leitura de livros e mais livros de poemas (em nosso caso, principalmente, livros e mais livros de trovas). aprofundamento na história da literatura; participação em oficinas, seminários, congressos, concursos, festas literárias, etc; permanente troca de ideias com outros poetas, sobretudo, produção intensa de poesia. Porque ou o poeta se entrega para valer à sua arte, ou jamais passará de fazedor de versinhos.
Toda arte exige dedicação. A poesia talvez mais que outra qualquer. Muito estudo. Treinamento incessante. “Dom”, cultura e técnica somados. Se você aceita o desafio, parabéns para todos nós, candidatos a ler os seus belos versos.