CAIO MARANHÃO teve um pai ilustre: Alberto Maranhão, que foi governador dos potiguares. Sua mãe era Dona Inês Barreto. Residia no Rio de Janeiro. Aliás, o próprio pai aposentou-se e transferiu residência para Parati.
Quando ela passa, esplendente,
e sempre esplendendo vai,
é como estrela cadente:
brilha, passa, mas não cai!
Por que, neste mundo incerto,
nos vaivéns da vida atroz,
nós queremos estar perto
de quem se afasta de nós?
Eis porque, por toda parte,
sofro tanto por querer-te:
se te vejo, quero amar-te...
se te amo, temo perder-te...
Assim, sem rumo nem lei,
neste martírio sem fim,
nunca mais me esquecerei
de que te esqueces de mim...
Este é, talvez, o primeiro
dos contrastes deste mundo:
A vida é sonho ligeiro!
A morte é sono profundo!