Geraldo Trombin nasceu em Americana/SP no dia 01 de abril de 1959, filho de Alcides Trombin e Pierina Olivato Trombin. É publicitário, colunista dos blogues ContemporArtes, BDE (Bar do Escritor) e Toda & Qualquer Poesia, e colaborador do jornal “O Liberal”, de Americana. Lançou em 1981 “Transparecer a Escuridão”, produção independente de poesias e crônicas, e em 2010 “Só Concursados - diVersos poemas, crônicas e contos premiados”. Tem classificações em inúmeros concursos literários nacionais e também em Portugal, além de trabalhos publicados em jornal e diversas antologias. Há não muito tempo aderiu também à Trova, com resultados positivos em concursos ao longo do País.
No emaranhado dos fios
dessa história mal tecida,
encontrei nos desafios
a minha linha da vida.
Daquele nosso passeio,
não sobrou nada de nada; (Menção Especial Nova Friburgo 2014)
Eta amor de veraneio,
que põe logo o pé na estrada!
Somos todos nessa vida (1º lugar CTC /Vitória/ES 2012)
pescadores de ilusão
dedicando a nossa lida
aos anzóis de uma paixão.
O Chico Anísio partiu,
não restou sequer Fumaça. (M. Especial Maranguape 2012)
Nosso sorriso sumiu,
o mundo perdeu a graça.
Tem dias de guarda-chuva,
tem dias de guarda-sol;
uns caem como uma luva,
outros não têm semancol!
Eu vivo me perguntando,
só perguntas sem respostas;
no meu destino não mando,
só faço as minhas apostas!
Cultivo o chão do abecê,
sou homem de muita lavra;
quero colher pra você
a mais bonita palavra!
O meu mar não tem mais onda
nem meu bar tem mais bebida,
mas a trova, quando ronda,
estremece a minha vida!
Palavras no pensamento
são iguais aos passarinhos:
basta um soprinho de vento,
já querem sair dos ninhos!
Pena que você partiu
sem eu sentir o seu gosto!
Saudade: um rio surgiu,
descendo pelo meu rosto!
Meu coração é migrante,
não encontrou seu lugar;
parece um cãozinho errante,
sem casinha pra morar.