XIII CONCURSO DE TROVAS DO CTS / UBT / CAICÓ-RN 2014

TEMA ESTADUAL (RN): ESPERA
 
 
1º lugar: Hélio Alexandre S. e Souza / Natal
Teu amor, num mar de ausências,
proferiu tantos “depois”,
que a espera pôs reticências
no romance de nós dois. 
 
2º lugar: José Lucas de Barros / Parnamirim
A espera mais desejada,
tem a mulher que engravida:
nove meses mais pesada,
feliz o resto da vida! 
 
3º lugar: Hélio Pedro Souza / Natal
Ainda lembro a estação,
lindas flores... Primavera...
O trem levando a paixão
e alguém sofrendo na espera. 
 
4º lugar: Paulo Roberto da Silva / Caicó
Traçadas pela quimera...
as rugas que hoje pranteio,
são marcas da minha espera
de um amor que nunca veio! 
 
5º lugar: Manoel Cavalcante / Pau dos Ferros
Não vens. Sozinho na sala,
na espera à luz do ciúme,
meu coração despetala,
mas não perde teu perfume. 
 
6º lugar: Mara Melinni / Caicó
Ao julgar os meus cansaços,
numa espera que não finda,
a saudade enche os meus braços
enquanto eu te espero... Ainda!... 
 
7º lugar: Eva Yanni Garcia / Caicó
Tua espera não me cansa,
e esta tua insensatez,
não mata a minha esperança
de esperar tudo outra vez! 
 
8º lugar: Isaac Jordão / Jucurutu
O choro que mancha a esclera,
dói no peito e traz revolta,
é sinal da triste espera
por alguém que já não volta. 
 
9º lugar: Heder Rubens S. e Souza / Natal
Toda espera traz consigo
a marca da ansiedade;
e o coração, de castigo,
conta as horas da saudade! 
 
10º lugar: Lucélia Santos / Patu
Despertei de um sonho lindo,
e num despertar tristonho;
vi minh´alma em sono infindo,
à espera de um novo sonho. 
 
11º lugar: Prof. Garcia / Caicó
Volta, amor!... Que é primavera,
pois te esperar não me cansa...
Eu temo é que a longa espera
mate esta minha esperança! 
 
12º lugar: Prof. Maia / Caicó
Te espero por toda vida,
se for preciso esperar;
sei que a espera é dolorida,
mas possível suportar. 
 
13º lugar: Rita Maria dos Santos / Caicó
Foi tão longa aquela espera
que me fez perder a calma
fiz de mim uma quimera
para assim salvar minha alma. 
 
14º lugar: Fabiano de Cristo M. Wanderley / Natal
Espera amor, mais um pouco,
deixa a paixão  aflorar,
nosso ardor, suave e louco,
o doce encanto, de amar... 
 
15º lugar: Expedito Jorge de Medeiros / Caicó
Precisamos trabalhar
com Fé e Perseverança;
um provérbio popular:
quem “espera” sempre alcança!
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XIII CONCURSO DE TROVAS DO CTS / UBT / CAICÓ-RN 2014

TEMA NACIONAL: CHÃO
 
 
1º lugar: José Ouverney - Pindamonhangaba/SP
Eu sempre dou mais um passo,
e outro mais, se for preciso,
mas não deixo que o fracasso
delimite o chão que eu piso.
 
2º lugar: João Batista Vasconcellos / RJ
Um torpor de águas paradas,
fez de nós, no amor desfeito,
duas almas sepultadas
no árido chão do meu peito.
 
3º lugar: Ailto Rodrigues / RJ
As soberbas mais ranzinzas
do altivo sobre os modestos,
o tempo transforma em cinzas
sob o chão que cobre os restos...
 
4º lugar: Angélica Maria Vilella R. Santos / SP
O chão dourado do outono,
sua beleza exibindo,
é o leito que vela o sono
das folhas que vão caindo...
 
5º lugar: Dáguima Verônica / MG
No emaranhado das linhas,
pelo avesso desta lida,
descobri, nas entrelinhas,
Deus bordando o chão da vida. 
 
6º lugar: Wanda de Paula Mourthé / MG
Presa fácil da emoção,
não vivo em mundo restrito,
pois mantenho os pés no chão,
mas os sonhos no infinito...
 
7º lugar: Sérgio Bernardo Correa / RJ
Essa sombra em frente à tua,
mesmo quando me ironizas,
é minha alma, ardente e nua,
beijando o chão onde pisas.
 
8º lugar: Dilva Maria de Morais / RJ
Tenho medo do sadismo
do amor que temo e me enlaço,
porque do chão para o abismo
preciso apenas de um passo...
 
9º lugar: Dodora Galinari / MG
Sertão, quem dera, em seu chão,
toda lágrima caída
fosse chuva em profusão,
sobre a terra ressequida. 
 
10º lugar: Djalda Winter Santos / RJ
No chão, as folhas caídas,
que embelezaram o outono:
assim são as nossas vidas,
ao final...no eterno sono. 
 
11º lugar: Hildegardo Martins / ES 
Nessa vida de andarilho,
às vezes sem água e pão,
com traje de maltrapilho,
nem sei mais onde é meu chão. 
 
12º lugar: Élbea Priscila de S. Silva / SP 
De tão seco até parece
que está morto o meu sertão,
mas a chuva do céu desce
e acorda o sono do chão. 
 
13º lugar: Antônio Colavite Filho / SP 
Pisando o chão de outras plagas,
mostrando a roupa molhada,
meus pés cansados afagas
ao fim dessa caminhada...
 
14º lugar: Roberto Tchepelentyky / SP
Semeia amor em teu chão,
mesmo se espinhado fores...
Os teus passos mostrarão:
Que até os espinhos dão flores!... 
 
15º lugar: João Paulo Ouverney / SP
Quando na vida eu cultivo
ódio e vinganças mesquinhas,
sou, sim, um chão produtivo...
coberto de ervas daninhas!