Gerson Silvestre Alencar Gonçalves: aposentado, Professor de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Redação e também foi Gestor de Cultura pela Fundação TV Minas – Cultural e Educativa. Nasceu em Belo Horizonte (onde reside, até hoje) no dia 17 de abril de 1947, filho de Brígido Gonçalves e Olga Alencar Gonçalves. É uma das agradáveis surpresas no cenário trovístico nos concursos mais recentes. Trovador, sonetista, contista, navega com facilidade em qualquer água.
Humana forma de agir
que o juízo não alcança: (4º lugar em Nova Friburgo, 2015, âmbito nacional)
Juntar sem usufruir,
depois deixar como herança.
Receita para avivar
seus momentos de paixão: (9º lugar em Maranguape/CE - 2015)
Acrescente-lhes luar
e acordes de violão.
Quando a fauna, sob o manto (Menção Honrosa em Caxias do Sul - 2014)
do luar, dorme na mata,
vento entoa um acalanto
em coro com a cascata.
Grande Professor Raimundo,
notável filho do agreste,
Deus te pague no outro mundo (10º lugar em Maranguape/CE - 2013)
cada lição que nos deste.
Retorno de velas rotas,
venci as águas do mar,
e aqui me afogo nas gotas (Menção Honrosa em Porto Alegre - 2013)
que caem do teu olhar.
TROVAS DE BOM HUMOR:
Fica bem mais engraçada
a piada, quando a gente
vê que quem deu a risada (1º lugar âmbito nacional)
só tem um dente na frente.
Chama o velho:-Ó,Morte, vem! (Menção Especial em Caxias do Sul - 2014)
E sob o fardo caminha.
Surge a Sombra:- Aqui me tem!
e ele:- Dá uma mãozinha?
Qual Romeu de Shakespeare, (Menção Especial em Caxias do Sul - 2014)
beijei o vulto à janela.
Só quero agora cuspir,
pois a sombra era o pai dela!