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RESULTADO DO 1º CONCURSO DE TROVAS DA UBT VILA VELHA
CATEGORIA L/F: TEMA VILA (VETERANOS)
1º LUGAR
Antes: pacata, tranquila;
hoje: um complexo pujante...
- Tempo, devolva-me a vila
que embalou meu sonho infante!...
(José Ouverney – Pindamonhangaba/SP)
2º LUGAR
Ah! Minha vila querida,
onde eu podia e não fiz
dos pedaços desta vida,
o pedaço mais feliz!
(Jaime Pina da Silveira - São Paulo/SP)
3º LUGAR
Rochedos... dantes desertos,
hoje, uma vila a brilhar,
que ergue seus braços abertos
a cada abraço do mar.
(Francisco Gabriel – Natal/RN)
4º LUGAR
A estrada de terra... o rio...
a capelinha... e, à distância,
minha escola e o casario...
A vila da minha infância.
(Terezinha Dieguez Brisolla – Pinheiros/SP)
5º LUGAR
Em silentes madrugadas,
a memória, sem piedade,
me encaminha, de mãos dadas,
pela vila da saudade.
(Maurício Cavalheiro – Pindamonhagaba/SP)
MENÇÃO HONROSA:
De vila em vila foi feito
este país-continente.
Cada uma, de algum jeito,
guarda um pouquinho da gente.
(Antônio Augusto de Assis – Maringá/PR)
No tempo a vila resiste,
e o seu encanto de outrora
esconde um menino triste,
num velho que agora chora...
(Paolo Giovanelli – Nova Friburgo/RJ)
Quando a lembrança se expande,
projetando a velha cena,
percebo como era grande
a vilazinha pequena!...
(Heder Rubens Silveira e Souza – Chapecó/SC)
MENÇÃO ESPECIAL:
Tantas vezes posta à prova,
superando-se em teus brilhos,
Vila Velha, és sempre nova,
nos corações dos teus filhos!
(José Ouverney – Pindamonhagaba/SP)
Resta a lembrança tranquila,
uma saudade perene,
depois que o sino da vila
fez um silêncio solene.
(Messias da Rocha – Juiz de Fora/MG)
Ao voltar, eu percorri,
minha terra e fiquei triste;
pois a vila onde cresci
- ai, que dó! – não mais existe.
(Edweine Loureiro da Silva – Saitama/Japão)
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CATEGORIA HUMORÍSTICAS / TEMA: VELHA
1º LUGAR
Diz a velha numa roda,
com seu risinho difuso:
- Posso estar fora de moda,
não, porém, fora de uso...
(Antônio Augusto de Assis - Maringá/PR)
2º LUGAR
Bem alto a velha gritou:
- Tem um ladrão na cozinha!
Mas quando ele a assediou:
- Não tem não, pensei que tinha!
(Mário Moura Marinho – Sorriso/MT)
3º LUGAR
A velha sopra a velinha
sem o devido cuidado
e o “sorriso” da velhinha
fica, no bolo, encravado.
(Bessant – Pindamonhangaba / SP )
4º LUGAR
Museu... A velha já torta,
vai, bem catita, saindo:
barra-lhe o guarda na porta:
- Pega! O acervo tá fugindo!
(Bessant – Pindamonhangaba / SP )
5º LUGAR
Do genro é surpreendente
a atitude solidária:
A velha fica doente
e ele chama a funerária.
(João Costa – Saquarema/RJ)
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MENÇÃO HONROSA
A velha Inês tudo agoura...
é a mais ríspida pessoa;
se eu lhe der uma vassoura
é certeza que ela voa.
(Mário Moura Marinho – Sorriso/MT)
Viu a velha e diz bobagem,
sem pensar em seus deslizes:
“Mas... que bela tatuagem!”
- “Tatuagem?!... São varizes!...”
(Jaime Pina Silveira – São Paulo/SP)
Por não sair mais de casa,
diz a velhota ranzinza:
- Eu, jovem, “mandava brasa”;
- Hoje, velha, “espalho cinza”...
( Antônio Colavite Filho – Santos/SP )
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MENÇÃO ESPECIAL:
Zé pensou estar no Inferno,
em forma de alma penada,
cumprindo um castigo eterno,
ao ver a velha pelada.
(Sandro Pereira Rebel – Niterói/RJ )
Minha sogra é feia e fútil.
Folgada... não sai da cama.
Esta velha é mais inútil
do que bolso de pijama.
(Arlindo Tadeu Hagen – Juiz de Fora/MG )
Foi moça “fora dos trilhos”...
e é seu costume, revela:
- À noite (velha e com filhos)
entra e sai... pela janela!
(Terezinha Dieguez Brisolla – Pinheiros/SP)
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CATEGORIA L/F: TEMA VILA (NOVOS TROVADORES)
1º LUGAR
Naquela vila singela
bem florida e pequenina,
teu olhar era uma tela
pintada em minha retina.
(Rozanni Garcia – Caicó/RN)
2º LUGAR
Na vila, a praça, o coreto,
a bandinha, o seu jardim
para mim são qual soneto
de um antigo folhetim.
(Ariete Regina Fernandes Correia – Rio de Janeiro/RJ )
3º LUGAR
Da minha infância tranquila
recordo, os olhos marejo.
Mil vezes aquela vila
do que concreto e azulejo!
(Jerson Lima de Brito – Porto Velho/RO)
4º LUGAR
Aquela vila afastada,
nas brenhas do interior,
parece pobre... Que nada!
É manancial de amor...
(Jerson Lima de Brito – Porto Velho/RO)
5º LUGAR
Naquela vila, eu brincava
de corda, de amarelinha,
e a ternura me embalava,
na infância que era só minha.
(Ariete Regina Fernandes Correia – Rio de Janeiro/RJ )