Ouvindo o passo miudinho, (Niterói 1985)
que, na calçada, ressoa,
alegre, digo baixinho:
"Chegou meu sonho em pessoa"!
Tu finges que não me vês... (MH Friburgo 1989)
E eu teimo em pensar assim:
"Vais de "talvez" em" talvez",
um dia dizer-me: "Sim !"
Meu coração não te quer (Venc. Rio Novo 1991)
e verifica, tristonho,
que és um sonho de mulher,
não a mulher do meu sonho!
Uma esperança subindo...
Assim é a vida: um balão,
que acaba não conseguindo
ser estrela na amplidão.