Museu da Trova

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MUSEU DA TROVA - editorial do Trovia de abril / 2003      

     Um trovador certa vez nos disse que, se algum dia ganhasse gordo prêmio na loteria, sua primeira boa obra seria a construção de um Museu da Trova. Onde?... Por ser fluminense, respondeu de bate-pronto: em Friburgo ou Niterói! Mas poderia ser em qualquer outra grande praça trovista: Rio, São Paulo, Santos, Pindamonhangaba, Ribeirão Preto, Pouso Alegre, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Belém.. O problema é transformar o sonho em dinheiro, e o dinheiro em museu.

     Falando sério: dá pena saber que tanto material preciosíssimo anda escondido por aí, nas gavetas e estantes de uns poucos guardadores de tesouros, sem a garantia de que no futuro tal riqueza será preservada. Se, portanto, alguns de vocês tiverem meios para tocar a idéia adiante, façam o possível para tornar realidade o nosso museu. Onde houver um prefeito amigo das artes; onde houver um mecenas, alguém interessado em deixar algo de grande valor para as gerações futuras, tentem sensibilizar essas pessoas a dar pelo menos o primeiro passo.

     Será maravilhoso saber que em algum lugar a história da trova estará documentada e protegida, para que daqui a muitos e muitos anos nossos netos, trinetos, tetranetos se inspirem nela e prossigam semeando amor e esperança em versos de sete sons.