Com festa e sem festa

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COM FESTA E SEM FESTA - editorial Trovia maio / 2003

      Bom mesmo é que haja concurso com festa, concurso sem festa... e festa sem concurso.

     1- “Concurso com festa”: é o mais comum e é ótimo.

     2- “Concurso sem festa”: já se faz, mas deveria ser mais freqüente: agrada a quem gosta de concorrer mas não tem condição de viajar, agrada aos que costumam ser premiados em várias cidades ao mesmo tempo e não podem comparecer a todas, e agrada aos que gostam de promover concursos mas, pela distância ou por motivos outros, têm dificuldade para oferecer festas.

      3- “Festa sem concurso”: antiga reivindicação dos que gostariam muito de participar de encontros com os demais irmãos trovadores, porém raramente conseguem ser premiados. Claro: festa sem concurso teria de ser em forma de congresso, piquenique, excursão, algo desse tipo, em que cada um pagasse as próprias despesas (viagem, hospedagem, refeições, etc). Não ficaria muito pesado para ninguém, e todos se sentiriam felizes da vida. O trovador aprendiz teria a oportunidade de conviver com o veterano. O campeão de prêmios com o que não tem sequer um trofeuzinho. A UBT Curitiba já fez uma experiência desse gênero, e o resultado foi excelente: uma excursão de ônibus à bela cidade catarinense de Treze Tílias. Três dias de passeios, numa confraternização inesquecível. Um dia, quem sabe, daria para fazer até um cruzeiro: um navio recheado de trovadores singrando esses verdes mares tão líricos... Ou cruzando o Atlântico para levar um beijo a Portugal... Já imaginaram que maravilha?
     
Pois então ajudem a gente a sonhar, que sonhar não paga imposto...