www.falandodetrova.com.br/atualidadesTROFÉU "LILINHA FERNANDES"
O Troféu "Lilinha Fernandes", instituido pela UBT Porto Alegre há mais de três décadas, visa premiar o trovador que no ano anterior obteve mais classificações em concursos coordenados no Brasil,pela UBT, na modalidade trova.
Obviamente, como em toda premiação do gênero, há regras, que uns podem concordar, outros não. Por exemplo: não são computadas as trovas premiadas em concursos Municipais nem Regionais. Também não são computados pontos a trovas premiadas em divisões criadas por uma Comissão Organizadora. Vou explicar melhor: quem faz parte da UBT São Paulo (Capital) não conta pontos nos concursos realizados por sua Seção, assim como em outros concursos realizados pelo seu Estado, a pontuação será pela metade de uma classificação obtida a nível nacional. Se, além disso, se esse mesmo trovador também detiver o título de "Magnífico", em Nova Friburgo ele não contará pontos. E se morar no Interior de São Paulo mas for assinante do Informativo SP, só poderá concorrer nos concursos para assinantes e, evidentemente, também não somará pontos.
O ideal seria o trovador não possuir título nenhum (Magnífico, Notável, Exímio), não ser assinante de Informativo onde promovam concursos e residir em um Estado que nunca ou raramente realize eventos do gênero. Outra vez exemplificando: alguém filiado à UBT, seção de Nova Friburgo, estará fora no concurso municipal e só contará pontos pela metade nos concursos realizados em Niterói, Campos, Cambuci, Cantagalo, São Gonçalo, Petrópolis, Magé, Saquarema, etc. Se um dia ele resolver mudar-se pra Bahia, estará apto a pontuar em todos os lugares. Ora, mas então por que um trovador baiano não se classifica? Porque, até onde eu sei, trovadores baianos não costumam participar, pelo menos ativamente, de competições trovísticas.
Tenho minhas restrições quanto às regras que, diga-se de passagem, deveriam ser sempre divulgadas, para conhecimento dos interessados em concorrer a esse importante galardão.Bem que poderiam reformulá-las, já que o objetivo é estimular todos a concorrerem em igualdade de condições. Ou então a UBT poderia criar uma premiação como já o fez em tempos idos a UBT de Juiz de Fora, elegendo não o trovador que mais trovas classifica mas, sim,as melhores trovas do ano, o trovador-revelação, etc.
Independentemente do meu ponto de vista, quem vence o "Lilinha Fernandes" reúne plenos méritos. Vejam, por exemplo, na lista abaixo: nenhum desses nomes pode ser questionado. São todos trovadores do mais elevado gabarito. A premiação passou a vigorar a partir do ano de 1988 e, até hoje, são os seguintes os vencedores:
1988 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
1989 – Waldir Neves (Rio de Janeiro)
1990 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
1991 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
1992 – João Freire Filho (Rio de Janeiro)
1993 – Sérgio Bernardo (Nova Friburgo)
1994 – Izo Goldman (São Paulo)
1995 – Sérgio Bernardo (Nova Friburgo)
1996 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
1997 – Sérgio Bernardo (Nova Friburgo)
1998 – Heloísa Zanconatto (Juiz de Fora)
1999 – Heloísa Zanconatto (Juiz de Fora)
2000 – Therezinha Brisolla (São Paulo)
2001 – José Tavares de Lima (Juiz de Fora)
2002 – Izo Goldman (São Paulo)
2003 – A. A. de Assis (Maringá) e Izo Goldman (São Paulo)
2004 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
2005 – José Tavares de Lima (Juiz de Fora)
2006 – A. A. de Assis (Maringá)
2007 – Marina Bruna (São Paulo)
2008 – Neide Rocha Portugal (Bandeirantes/PR)
2009 – Marina Bruna (São Paulo)
2010 – A. A. de Assis (Maringá)
2011 – Edmar Japiassú Maia (Nova Friburgo)
2012 – Therezinha Brisolla (São Paulo)
2013 – A. A. de Assis (Maringá)
2014 – Wanda de Paula Mourthé (Belo Horizonte)
2015 – Arlindo Tadeu Hagen (Belo Horizonte)
2016 – A. A. de Assis (Maringá)
2017 – Arlindo Tadeu Hagen (Belo Horizonte
2018 – A. A. de Assis (Maringá)
2019 - Jerson Brito (Porto Velho/RO)
2020 - Cesar Defilippo (Astolfo Dutra/MG)